[Foto: FATO sem fake]
Já nasceu gigantesco o novo “Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro”: a Bienal do Livro Rio!
Foi nesta vigésima primeira edição da Bienal do Livro Rio, quando se comemora os quarenta anos desse importante evento cultural, que o prefeito Eduardo Paes assinou um decreto tornando oficial o tão esperado título de “Patrimônio Cultural”; um título que os corações cariocas já haviam atribuído a esse concorrido festival, à festa que harmoniosamente reúne a luz da cultura, o valor da tradição, e a beleza da arte, em todas as suas múltiplas e mais valiosas possibilidades de expressão.
Nos dez primeiros empolgantes dias desse mês de setembro tão especial, a Bienal do Livro Rio, definitivamente consagrada no calendário da Cidade Maravilhosa, se encarrega de fazer pulsar toda a sua pujante magnitude habitual, além de acrescentar música, teatro e games, em sempre crescente proporção.
O evento se evidencia capaz de contemplar, renovar e superar as melhores expectativas do seu público fiel, entusiasta, e que se percebe respeitado também na sua diversidade.
As conexões, naturalmente estabelecidas entre os visitantes que amam ouvir boas histórias e aqueles que são apaixonados pela arte de bem contá-las, ganharam magia ainda mais intensa sob os acordes da música, o efeito dos filmes e do teatro que se somaram em uma aliança destinada a ampliar e enriquecer, ainda mais, todo esse universo que sempre foi intensamente lindo.
Enquanto novidade, temos “Páginas no Palco”, “Em Primeira Pessoa” e o “Espaço Palavra Chave”, movimentando bastante a “Estação Plural”.
O público infantil encontra no evento uma numerosa e bela programação adequadamente lúdica e muito atraente em suas multiplas e coloridas formas de abordagem.
Com a sua vibrante espontaneidade, as crianças demonstram seu completo encantamento e contagiante alegria. Elas vivenciam tudo que para elas foi pensado; tudo que está sendo proporcionado na grande festa da Bienal do Livro Rio. A felicidade delas, quando se deparam com inúmeros e solícitos personagens do mundo literário infantil passeando pelas áreas do evento, sempre dispostos a presentear a criançada com algum gesto cordial e com aquela pose especialmente produzida para a tão desejada fotografia, torna-se algo lindamente perceptível.
A “Turma da Mônica”, a “Emília”, o “Menino Maluquinho” e a “Alice”, personagens que povoam o imaginário infantil, ganharam visibilidade e presença concreta nessa inigualável festa literária.
O “Projeto Visitação Escolar”, contemplando mais de cem mil alunos das redes pública e particular, viabilizou que a Bienal do Livro Rio recebesse um público recorde; um enorme quantitativo de motivados estudantes.
As Secretarias Municipal e Estadual de Educação fizeram um investimento de oito milhões de Reais, objetivando garantir que os alunos das escolas públicas, participantes do projeto, pudessem comparecer ao evento, e que eles retornassem para as suas casas levando consigo os seus novos livros adquiridos nesse grande e empolgante espaço cultural.
Enfim, a Bienal do Livro Rio, essa maravilha que conquistou lugar cativo na memória afetiva de tantas pessoas, vem entregando, ao seu criterioso e diversificado público, tudo que era esperado, acrescido de muito mais do que seria natural imaginar. É indubitavelmente, e com toda a justiça, um belíssimo “Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro”.
