A Bienal do Livro Rio 2023 e os autores independentes
[Foto: Fato sem fake]
No Pavilhão Verde da 21ª Bienal do Livro Rio, no espaço reservado aos autores independentes, vários pequenos estandes abrigam grandes sonhos, digna esperança, enorme empenho e muitas obras que merecem a apreciação do público leitor. É fato que também ali, naquela área próxima ao Café Literário, o visitante pode realizar ótimas aquisições de livros, revistas e gibis.
Em um desses estandes encontrar-se o Eberton Ferreira, também conhecido por Ton. Ele é um dos mencionados autores independentes que somam forças, compartilham um pequeno espaço, e dividem justificada esperança imensa.
No sexto dia do grande evento que caracteriza a Bienal do Livro Rio, o Ton seguia esbanjando simpatia, entusiasmo e simplicidade ao apresentar o belo conjunto das suas obras. São livros, revistas e gibis; todos eles lindamente coloridos, ricamente ilustrados, e dentro do alcance dos olhos, das mãos e do bolso do leitor.
Atrás do pequeno balcão, ladeado por um bom quantitativo das suas obras, Ton considera que o investimento feito, para que ele pudesse ocupar aquela área, valeu muito à pena. Afinal, aquele estande é um nobre lar passageiro para as suas obras; um lugar dentro da tão consagrada Bienal do Livro Rio, o novo “Patrimônio Cultural Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro”. As suas belas produções terão a oportunidade de ganhar maior visibilidade; haverão de alcançar um novo público bastante numeroso.
Entre as obras mais destacadas, o Eberton cita a série “Causos” que narra a origem do Folclore, com uma abordagem mais voltada a contemplar o interesse e a compreensão de jovens e adultos. Ela é apresentada no formato de revista em quadrinhos.
“Xamã” divide com “Causos” a preferência dos leitores do Ton.
Esse “Xamã”, que também dá nome a uma série de revistas coloridas e muito bem ilustradas, dá vida a um super herói genuinamente brasileiro.
Partindo do princípio de que todo super herói é imbatível, invencível, e não desiste nunca, talvez seja possível imaginar a magnitude do nosso “Xamã”.
Os personagens, suas histórias e o seu autor, são oriundos do bairro Porto da Pedra, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Mas esperam residir, algum dia, na memória afetiva do povo brasileiro.
Dizem que tudo que se pode sonhar e, pelo qual se esteja disposto a lutar, é possível alcançar, realizar, concretizar. “Xamã”, certamente, concordaria com essa afirmação.