Trump está com COVID-19 e seu tratamento inclui droga experimental
[Foto: Arquivo / Joyce N. Boghosian]
O médico do presidente Donald Trump, Dr. Sean P. Conley, divulgou memorando de atualização do estado de saúde de Trump, no qual relacionou os medicamentos utilizados no tratamento do paciente. Não consta a hidroxicloroquina na relação.
Após ter sido diagnosticado com COVID-19, Trump começou o uso, por precaução, de um coquetel experimental de anticorpos da empresa de biotecnologia Regeneron, além de zinco, vitamina D, famotidina, melatonina e uma aspirina diária, segundo o memorando. Em atualização posterior, foi informado o início da utilização do medicamento Remdesivir, antiviral desenvolvido pela biofarmacêutica Gilead Sciences.
O paciente mantém quadro de cansaço, mas “bem disposto”, e não fez uso de oxigênio suplementar.
Após conversa com especialistas do Walter Reed National Military Medical Center e da Hopkins University, Dr. Conley recomendou a transferência de Trump para o Centro Médico Militar Nacional de Walter Reed, no estado americano de Maryland. A transferência seria para melhor acompanhamento do estado do presidente, que foi visto embarcar caminhando no helicóptero que o levou ao hospital.
Antes do diagnóstico, Trump defendia o uso de hidroxicloroquina e chegou a afirmar que usava o medicamento para “prevenir a COVID-19”.
Dias antes da confirmação do diagnóstico, Trump participou de debate eleitoral, no qual ironizou o uso de máscara por seu adversário. Segundo o jornalista Tyler Pager, “mais da metade dos apoiadores de Trump, incluindo 4 crianças, não estavam usando máscara” durante o debate.
Após a divulgação do diagnóstico positivo para COVID-19 de Trump, seu adversário na corrida presencial, Joe Biden, fez o teste e teve resultado negativo.